quarta-feira, 3 de novembro de 2010

CARTAS NÁUTICAS



Carta náutica, carta de marear, carta hidrográfica, ou plano hidrográfico é uma representação cartográfica de uma área náutica, podendo representar em conjunto as regiões costeiras adjacentes à área náutica. É o equivalente marítimo dos mapas terrestres, e são as descendentes dos portulanos. Dependendo da escala, pode ter detalhes tanto do relevo da costa quanto do relevo aquático, além de outras informações, como edificações, vegetação, infra-estrutura da costa, etc. Estas cartas são o equivalente marítimo dos mapas terrestres, e são as descendentes dos portulanos.
Uma das mais mais antigas cartas náuticas conhecidas é o Planisfério de Cantino, de 1502, onde aparece o Brasil e a Linha de Tordesilhas.
Planisfério de Cantino
Abraão Cresques, cartógrafo judeu de Maiorca que viveu no século XIV, foi o provável autor do famoso Atlas Catalão de 1375. Foi pai do também cartógrafo Jehuda Cresques, também conhecido por Jaime de Maiorca, um dos cartógrafos ao serviço do Infante D. Henrique. Foi uma das figuras mais destacadas da escola cartográfica maiorquina.
Para além da sua produção cartográfica, construía bússolas, relógios náuticos e outros instrumentos de precisão necessários para a navegação. Foi protegido pelos reis Pedro III de Aragão, João I de Aragão e Martim I de Aragão. Deixou um conjunto de cartas náuticas realizadas por si e seu filho, actualmente perdidas, embora se lhe atribuam alguns mapas anônimos, como os integrados no Atlas Catalão de 1375.



Descrição
Desenhadas na Projeção de Mercador, com a excepção das cartas polares acima dos 80º N ou S, estão dividias em três categorias:
• Cartas de Roteamento - de menor detalhe, cobrem grandes áreas (ex. Carta do Atlântico Norte)
• Cartas de Aproximação - de maior detalhe, cobrem ainda assim grandes distâncias (ex. Carta do Cabo Raso ao Cabo de São Vicente)
• Planos de Portos - de grande detalhe (Plano do Porto de Sines)
Nas margens das cartas hidrográficas estão indicadas as longitudes e as latitudes, de forma gráfica (com traços para os minutos e segundos) que permitem medir as distâncias entre pontos com o compasso. Dado estarem desenhadas na Projeção de Mercator, a cada minuto destas marcações corresponde um milha marítima; contudo, estas devem ser medidas de acordo com a direção em que se traça a derrota, ou seja, devem se usar as marcações da latitude para medir distâncias no sentido Norte→Sul, e as da latitude para as Este→Oeste, pois à medida que nos vamos afastando do Equador tanto para Norte como para Sul essa representação gráfica vai aumentando de tamanho em centímetros, enquanto para paralelos ao Equador se mantém constante.
A representação de terra nas cartas está limitada à linha da costa e aos pontos conspícuos, tais como faróis ou outras construções, que sejam relevantes para a navegação.
Adicionalmente há ainda informação sobre o tipo dos fundos, perigos para a navegação, canais de navegação, enfiamentos e balizagem, profundidades, correntes, declinação magnética, etc.
Todas as cartas indicam os seus referenciais para o datum e para o zero hidrográfico; em ambos os casos estes podem ser diferentes de uma carta para a outra (incluindo cartas para a mesma área de navegação), de acordo com o organismo que compilou a informação e/ou publicou a carta. A título de curiosidade, por exemplo, nas cartas portuguesas (Instituto Hidrográfico) o ZH está sempre abaixo de água, enquanto nas cartas inglesas pode ficar acima do nível do mar em algumas ocasiões.
A informação nas cartas é complementada pelos Roteiros, Lista de Faróis e Rádio Ajudas, e outras publicações, todas indicadas nas cartas.

Descobrimentos portugueses
Os descobrimentos portugueses foram os conjuntos de viagens e explorações marítimas realizadas pelos portugueses entre 1415 e 1543 que começaram com a conquista de Ceuta na África. Os descobrimentos resultaram na expansão portuguesa e deram um contributo essencial para delinear o mapa do mundo, impulsionados pela reconquista e pela procura de alternativas às rotas do comércio no Mediterrâneo. Com estas descobertas os portugueses iniciaram a Era dos Descobrimentos europeus que durou do século XV até ao XVII, e foram responsáveis por importantes avanços da tecnologia e ciência náutica, cartografia e astronomia, desenvolvendo os primeiros navios capazes de navegar em segurança em mar aberto no Atlântico.
Antecedentes
Com a Reconquista concluída, D.Dinis interessou-se pelo comércio externo, organizando a exportação para países europeus. Em 10 de Maio de 1293, instituiu um fundo de seguro marítimo para os comerciantes portugueses que viviam no Condado da Flandres, que pagavam determinadas quantias em função da tonelagem, que revertiam em seu benefício se necessário. Vinho e frutos secos do Algarve eram vendidos na Flandres e na Inglaterra, sal das regiões de Lisboa, Setúbal e Aveiro eram exportações rentáveis para o Norte da Europa, além de couro e Kermes, um corante escarlate. Os portugueses importavam armaduras e munições, roupas finas e diversos produtos fabricados da Flandres e da Itália.
Em 1317 D. Dinis fez um acordo com o navegador e mercador genovês Manuel Pessanha (Emanuele Pessagno), nomeando-o primeiro almirante da frota real com privilégios comerciais com seu país, em troca de vinte navios e suas tripulações, com o objetivo de defender as costas do país contra ataques de pirataria (muçulmana), lançando as bases para a Marinha Portuguesa e para o estabelecimento de uma comunidade mercante genovesa em Portugal. Obrigados a reduzir suas atividades no Mar Negro, os mercadores da República de Génova tinham-se voltado para o comércio norte Africano de trigo, azeite (também fonte de energia) e ouro - navegando até aos portos de Bruges (Flandres) e Inglaterra. Genoveses e florentinos estabeleceram-se então em Portugal, que lucrou com a iniciativa e experiência financeira destes rivais da República de Veneza.
Na segunda metade do século catorze, surtos de peste bubónica levaram a um grave despovoamento: a economia era extremamente localizada em poucas cidades e a migração do campo levou ao abandono da agricultura e ao aumento do desemprego nas povoações. Só o mar oferecia alternativas, com a maioria da população fixada nas zonas costeiras de pesca e comércio.
Entre 1325-1357 D. Afonso IV de Portugal concedeu o financiamento público para levantar uma frota comercial e ordenou as primeiras explorações marítimas, com apoio de genoveses, sob o comando de Manuel Pessanha. Em 1341 as ilhas Canárias, já conhecidas ds genoveses, foram oficialmente descobertas sob o patrocínio do rei Português. A sua exploração foi concedida em 1338 a mercadores estrangeiros mas em 1344 Castela disputou-as, concedendo-as ao castelhano D. Luís de la Cerda. No ano seguinte, Afonso IV enviou uma carta ao Papa Clemente VI referindo-se às viagens do Portugueses às Canárias e protestando contra essa concessão. Nas reivindicações de posse, sucessivamente renovadas pelos dois povos, prevaleceu, no final, a vontade do rei de Castela sobre estas ilhas.
Em 1353 é assinado um tratado comercial com a Inglaterra para que os pescadores portugueses pudessem pescar nas costas inglesas, abrindo assim caminho para o futuro Tratado de Windsor em 1386. Em 1370 é criada a Bolsa de Seguros Marítimos e em 1387 há notícia do estabelecimento de mercadores do Algarve em Bruges. Em 1395, D. João I emite uma lei para regular o comércio dos mercadores estrangeiros.
Há unanimidade dos historiadores em considerar a conquista de Ceuta como o início da expansão portuguesa, tipicamente referida como os Descobrimentos. Foi uma praça conquistada com relativa facilidade, por uma expedição organizada por D. João I, em 1415. A aventura ultramarina ganharia grande impulso através da ação do Infante D. Henrique reconhecido internacionalmente como o seu grande impulsionador.
Motivações
Até ao século XIX, considerava-se que a principal motivação para as conquistas africanas em Marrocos tinha sido de ordem religiosa. O cronista Gomes Eanes de Zurara refere que os Infantes tinham as suas razões, os letrados as suas, mas a decisão cabia ao rei D. João I: “Eu não o teria por vitória, nem o faria em boa verdade, ainda que soubesse cobrar todo o mundo por meu, se não sentisse que em alguma maneira era serviço de Deus”.[7] O motivo religioso, sobrepondo-se a todos os outros, foi como tal apontado, entre outros, por João de Barros, Luís de Camões, Gil Vicente.

As importantes rotas comerciais da seda e das especiarias, bloqueadas pelo Império otomano em 1453 com a queda de Constantinopla o que motivou a procura de um caminho marítimo pelo Atlântico, contornando África.



Mapa das rotas comerciais portuguesas de Lisboa a Nagasaki em 1580-1640
Mas havia também outras razões para a conquista de Ceuta, mais de um século depois resumidas pelo carmelita Frei Amador Arrais, ligando-as à ação de D. Afonso IV na batalha do Salado - “El-Rei Dom João o primeiro, começou a conquista de África, tomãdo Septa, Baluarte da Cristandade, & Chave de toda Hespanha, Porta do comércio do poente para levante."
O inimigo muçulmano dominava o Estreito e era poderoso em Granada. Pela sua posição geográfica, Ceuta era uma base naval que podia servir de apoio à navegação entre a península itálica e Portugal, permitindo também reprimir ou tolher a pirataria dos mouros nas costas do Atlântico.
No século XX, houve historiadores que julgaram o passado com as preocupações do presente, considerando a primazia do interesse econômico: procurar acesso direto a fontes de fornecimento de trigo, de ouro ou de escravos no norte de África. Mas houve também historiadores, como David Lopes, rebatendo essa tese: "Ainda que Ceuta tivesse importância como centro de comércio, a sua conquista por cristãos desviaria dela o tráfico muçulmano"
As conquistas de Marrocos, porém, sob o impulso do Infante D. Henrique, vieram a dar lugar aos descobrimentos. Segundo Gomes Eanes de Zurara, na Crônica do descobrimento e conquista da Guiné (Capítulo VII), as expedições organizadas pelo Infante tinham cinco motivações: (1ª) conhecer a terra além das Canárias e do cabo Bojador; (2ª) trazer ao reino mercadorias; (3ª) saber até onde chegava o poder dos muçulmanos; (4ª) encontrar aliados que o pudessem ajudar numa guerra que durava há trinta e um anos; (5ª) e trazer para a fé de Cristo todas as almas que se quisessem salvar. Se, com o Infante, ao avançar pela costa de África na direção do sul, parece haver, sobretudo a intenção de envolver pela retaguarda o grande poderio islâmico, adversário da Cristandade (uma estratégia militar e diplomática tributária do espírito das Cruzadas), a crescente intervenção dos "cavaleiros-mercadores" (Magalhães Godinho) nos reinados de D. Afonso V e D. João II, acabará por levar a expansão portuguesa até ao Oriente em busca das especiarias. Em 1453, com a tomada de Constantinopla pelos Otomanos, as trocas comerciais no Mediterrâneo de Veneza e de Génova ficaram muito reduzidas. O proveito de uma rota comercial alternativa mostrava-se recompensador. Portugal iria ligar diretamente as regiões produtoras das especiarias aos seus mercados na Europa.Quando se firma o projeto da descoberta do caminho marítimo para a Índia, a expansão portuguesa está já dominada pelo interesse comercial.
Primeiras expedições no Atlântico
A conquista de Ceuta em 1415 é geralmente referida como o início dos "descobrimentos Portugueses". Nela participou o Infante D. Henrique, que a partir de então dirigiu e impulsionou as primeiras expedições no Atlântico, como investimento do seu patrimônio pessoal. As primeiras navegações estão associadas à sua figura a partir da base que estabeleceu em Lagos e na Sagres, onde foi acompanhado por um grupo de cartógrafos, astrônomos e pilotos. Além dos interesses materiais, o príncipe ambicionava estabelecer uma aliança com o Preste João das Índias, um príncipe cristão que governaria as terras da Etiópia. Graças a essa aliança, D. Henrique pensava expulsar os Muçulmanos da Terra Santa e recomeçar as Cruzadas, mas numa escala planetária. Por trás deste movimento estava um grupo vasto de mercadores e armadores profissionais, interessados e participantes nas navegações e, como dirigente governativo, o infante D. Pedro, responsáveis por uma série importante de iniciativas a que o Navegador aderiu.
A ilha da Madeira
Em 1418, ainda no reinado de D. João I, e sob comando do Infante D. Henrique dá-se o redescobrimento da ilha de Porto Santo por João Gonçalves Zarco e mais tarde da ilha da Madeira por Tristão Vaz Teixeira. Trata-se de um redescobrimento, pois já havia conhecimento da existência das ilhas da Madeira no século XIV, segundo revela a cartografia da mesma época, principalmente em mapas italianos e catalães. Tratava-se de ilhas desabitadas que, pelo seu clima, ofereciam possibilidades de povoamento aos Portugueses e reuniam condições para a exploração agrícola.
Os arquipélagos da Madeira e das Canárias despertaram, desde cedo, o interesse tanto dos Portugueses como dos Castelhanos; por serem vizinhos da costa africana, representavam fortes potencialidades econômicas e estratégicas. A disputa destes territórios deu origem ao primeiro conflito ibérico motivado por razões expansionistas que só terminou com a assinatura do Tratado das Alcáçovas-Toledo em 1479.
Os Açores
Em 1427, dão-se os primeiros contactos com o arquipélago dos Açores por Diogo de Silves. Ainda nesse ano é descoberto o grupo oriental dos Açores, São Miguel e Santa Maria. Segue-se o descobrimento do grupo central -Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial). Em 1452 o grupo ocidental (Flores e Corvo) é descoberto por Diogo de Teive.
A costa oeste de África
Em 1434 Gil Eanes contornou o Cabo Bojador, dissipando o terror que este promontório inspirava. No ano seguinte, navegando com Afonso Gonçalves Baldaia descobriram Angra de Ruivos e este último chegou ao Rio de Ouro, no Saara Ocidental. Entretanto, após a derrota portuguesa de Tânger em 1437, os portugueses adiaram o projeto de conquistar Marrocos no Norte de África.
Já na regência de D. Afonso V, em 1441 Nuno Tristão chegou ao Cabo Branco. Juntamente com Antão Gonçalves fizeram incursões ao Rio do Ouro, de onde foi obtido ouro em pó. A partir de então ficou generalizada a convicção de que essa área da costa africana poderia, independentemente de novos avanços, sustentar uma atividade comercial capaz de responder às necessidades de numerário que, em Portugal, como em toda a Europa, se fazia sentir. Em 1456, Diogo Gomes descobre Cabo Verde e segue-se o povoamento das ilhas ainda no século XV.[10]
Em 1455 é emitida a bula Romanus Pontifex do Papa Nicolau V confirmando as explorações portuguesas e declarando que todas as terras e mares descobertos a sul do Bojador e do cabo são pertença dos reis de Portugal, que poderá cobrar impostos sobre a navegação e comércio. No ano seguinte chegava a Bristol o primeiro carregamento de açúcar provindo da ilha da Madeira. Em 1460, Pêro de Sintra atinge a Serra Leoa. Nesse ano faleceu o Infante D. Henrique. Após a sua morte, a missão é atribuída temporariamente ao seu sobrinho, o Infante D. Fernando (filho de D.Duarte).

Mapa do século XVI, da costa oeste africana Golfo da Guiné e "A mina"










Chegada ao Brasil


Carta a El Rei D. Manuel escrita por Pero Vaz de Caminha descrevendo as terras brasileiras achadas na expedição de Pedro Álvares Cabral.
Em 1499, após o retorno de Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral foi nomeado capitão-mor da armada que se dirigiria à Índia. A sua missão era a de estabelecer relações diplomáticas e comerciais com o Samorim, promovendo a imagem de Portugal e instalando um entreposto comercial ou feitoria, retornando com o máximo de mercadorias.
A sua foi a mais bem equipada armada do século XV, integrada por dez naus e três caravelas, transportando de 1.200 a 1.500 homens, entre funcionários, soldados e religiosos. Era integrada por navegadores experientes, como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho, tendo partido de Lisboa a 9 de março de 1500, após missa solene na ermida do Restelo, à qual compareceu o Rei e toda a Corte.
Mas Pedro Álvares Cabral, por alturas de Cabo Verde, desvia-se da rota. Tendo-se afastado da costa africana, a 22 de abril de 1500, após quarenta e três dias de viagem, avistou o Monte Pascoal no litoral sul da Bahia. No dia seguinte, houve o contato inicial com os indígenas. A 24 de abril, seguiu ao longo do litoral para o norte em busca de abrigo, fundeando na atual baía de Santa Cruz Cabrália, nos arredores de Porto Seguro, onde permaneceu até 2 de maio.


Detalhe do mapa "Terra Brasilis" (Atlas Miller, 1519), actualmente na Biblioteca Nacional de França.
Cabral tomou posse, em nome da Coroa portuguesa, da nova terra, a qual denominou de "Ilha de Vera Cruz" (mais tarde Terra de Santa Cruz e finalmente Brasil - face à abundante existência de madeira pau-brasil), e enviou uma das embarcações menores com a notícia, inclusive a Carta de Pero Vaz de Caminha, de volta ao reino. Retomou então a rota de Vasco da Gama rumo às Índias.
Ao cruzar o cabo da Boa Esperança, perderam-se quatro dos navios, entre os quais o de Bartolomeu Dias, navegador que o descobrira em 1488.
Diogo Dias contava entre os navegadores experientes da frota de Pedro Álvares Cabral na segunda armada à Índia. É citado na Carta do Achamento do Brasil de Caminha como «homem gracioso e de prazer». A 10 de Agosto de 1500, após ter dobrado o cabo da Boa Esperança, separou-se do resto da expedição devido aos ventos, e descobriu uma ilha a que deu o nome de São Lourenço, mais tarde designada Madagascar. Sua embarcação se perdeu durante a tormenta, e acabou sendo o primeiro capitão português a viajar pelo mar Vermelho. Incapaz de prosseguir rumo à Índia, retornou a Portugal, onde chegou com apenas sete homens.
Antiguidades Náuticas
A armada de Pedro Álvares Cabral chega a Calecute em 1501, onde ocorrem confrontos com o Samorim, com o qual acaba por romper relações. Assim, dirige-se para Sul e estabelece uma feitoria em Cochim.





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Nomes:Larissa Amorim
Caroline
Thiago Martins
Álvaro
Matheus Souza
Estéfani

4º Bimestre

Piratas e Corssários

Piratas e Corsários
Breve História.
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A pirataria nos mares é praticada desde a antiguidade, embora tenha sido a partir do século IX que adquiriu enormes proporções, tendo atingido a sua Época de Ouro entre os séculos XV e XVIII. Os piratas actuavam à margem da lei, muitas vezes atacavam os navios do seu próprio país.
O Curso, isto é, a pirataria autorizada por um Estado atingiu o apogeu nos séculos XVI e XVII. Foi até ao século XIX uma forma dos estados possuirem uma "marinha de guerra" sem custos, concedendo o direito a particulares de se apossarem dos navios e saquerem as povoações dos seus inimigos. O Corso desde o século XIV que estava regulamentado em muitos reinos europeus, como Portugal.
Vikingues
Os vikingues não eram um povo, mas organizações de bandidos que se dedicavam a saquer as povoações marítimas. As suas principais bases estavam localizadas na Suécia (Birka, Gotland), Noruega e na Dinamarca, onde acumularam enormes tesouros.
Entre os séculos IX e X lançaram o terror não apenas no Norte da Europa, mas também na Península Ibérica e em todo o Mediterrâneo. Nos séculos XI e XII foram destruídos pelos novos reinos cristianizados.
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Piratas Muçulmanos no Mediterrâneo
A expansão e domínio pelos povos islamizados da costa Oriental e Sul do Mediterrâneo irá permitir a criação da mais poderosa organização de piratas e corsários que o mundo jamais conheceu. Mais.


Piratas e Corsários Portugueses
Desfrutando de uma extensa costa debruçada sobre o Atlântico, pontuado por muitos portos estratégicos para o comércio marítimo, era natural que Portugal fosse ao longo dos séculos uma das principais vítimas dos piratas e dos corsários.
A história que está feita incide sobretudo na descrição de ataques de piratas, escravatura e resgates de portugueses. Conhece-se relativamente bem as inúmeras acções punitivas contra os mesmos, nomeadamente no Oriente, mas muito pouco se sabe sobre a longa e surpreendente história dos piratas e corsários portugueses. Ao contrário dos ingleses e franceses os mesmos nunca foram assumidos como heróis, sendo sempre encarados como personagens incómodas na suposta Missão de Portugal no Mundo.
Século XII. Desde o reinado de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal que temos conhecimento dos primeiros piratas e corsários portugueses. O mais célebre de todos foi Fernão Gonçalves Churrichão, o Farroupim, mais conhecido por D. Fuas Roupinho. Comandava uma frota que atacava os navios de muçulmanos, nomeadamente os sediados em Ceuta, tendo morrido num combate ao largo da costa algarvia.
A partir da década de 70 do século XII, José Mattoso, afirma que passou a existir em Portugal "uma frota marítima capaz neutralizar a pirataria muçulmana e de assolar as povoações costeiras do litoral algarvio e andaluz" (p.265)
Século XIV. No início do século organiza-se em Portugal de modo sistemático as actividades de corso. Em 1317, o rei D. Dinis, contrata o genovês Manuel Pessanha para actuar nas costas de Portugal, em particular no Alentejo e Algarve. Pessanha ensina os portugueses a atacarem navios inimigos utilizando galés, os navios a remos que eram utilizados no Mediterrêneo. No século seguinte, os portugueses passam a usar barcos à vela com canhões, uma enorme inovação tecnológica.
Século XV. Os portugueses eram já considerados os maiores piratas e corsários da cristandade. A actividade era extremamente lucrativa, à qual se dedicava a nobreza e a família real. Era uma actividade considerada nobre e honrada, sobretudo quando dirigida contra infiéis. O Infante D. Henrique, por exemplo, tinha navios no saque. A conquista de Ceuta, em 1415, a que se seguiu outras cidades como Alcácer Seguer (1458), Arzila ou Safim, permitiu aos portugueses não apenas controlar o Estreito de Gibraltar, mas também criar no Norte de África um poderoso centro para a pirataria e o corso. Ceuta só foi abandonada em 1640 pelos portugueses, quando perante a guerra com a Espanha se tornou inviável manter esta praça armada.
Entre os muitos corsários do século XV, destaca-se Pedro de Ataíde, fidalgo da Casa Real. O mais célebre corsário português, um verdadeiro terror dos mares. Era conhecido por "O Corsário" ou "O Inferno". Está por fazer a história deste corsário. Sabe-se que por volta de 1470, andava a atacar navios bretões e de S. Malô, mas também as costas da Andaluzia. Em 1471/72 comandou uma armada à Guiné. Em Julho de 1476 era capitão de armada ao serviço do rei. Morreu um mês depois quando estava envolvido numa batalha contra navios genoveses e flamengos ao largo da Costa de S. Vicente (consultar).
Século XVI. Os portugueses praticam em larga escala a pirataria no Oriente, numa guerra sem quartel, nomeadamente contra os muçulmanos. Entre os mais conhecidos piratas portugueses do Oriente, conta-se o fidalgo Simão de Andrade que entre muitas outras façanhas contam-se os saques que praticou na China (1519). A literatura portuguesa da época, como a Peregrinação (1583) de Fernão Mendes Pinto, contém inúmeros relatos destas acções de pirataria.
O aumento do comércio marítimo através do Atlântico fez disparar o número de barcos corsários, sobretudo os franceses e os muçulmanos (Norte de África). Para se ter uma ideia basta dizer que entre 1508 e 1538 registam-se 423 aprisionamentos de navios portugueses por parte do corso francês (cf.O Grande Livro da Pirataria e do Corso, de Ramalhosa Guerreiro).
No final do reinado de D. Manuel, foi criada uma Esquadra do Estreito cuja função era a de proteger a navegação que cruzava a entrada do Mediterrâneo, os portos do Algarve e as praças africanas, dos diversos tipos de corso que assolavam esta zona. D. João III endurecem também a repressão, provocando sobretudo da parte dos franceses constantes protestos. Foram diversas medidas de rotecção, nomeadamente obrigando os navios comerciais andarem em comboios, protegidos por navios de guerra.
Na segunda metade do século XVI tornam-se cada vez mais frequentes os relatos de portugueses que estão ao serviço de outros piratas e corsários. A sua longa experiência dos mares permite-lhes levá-los ao coração do Império Espanhol. Um dos casos mais célebres, mas não único, foi o caso do piloto Nuno da Silva, capturado em Cabo Verde por Francis Drake. Foi um dos dois pilotos portugueses que o conduziu na travessia do Estreito de Magalhães e depois às costas do Perú para saquear os espanhóis, permitindo-lhe depois circundar o mundo (1578). No regresso terá parado em Lisboa, onde aliás voltaria anos depois ao serviço do Prior do Crato. O embaixador espanhol em Londres escreveu a Filipe II: "el Draques afirma que si no fuera por dos pilotos portugueses que tomó en un navío que robó y hechó a fondo en la costa del Brasil a la yda no pudiera haver echo el viage. Ha dado a la Reyna un diario de todo lo que le ha sucedido en los tres años y una gran carta" (Carta de Bernardino de Mendoza a Filipe II, 16/10/1580).
Ocupação Espanhola (1580-1640). No final do século quando Portugal é ocupado pela Espanha muitos portugueses aliaram-se a corsários e piratas de outras nações para combaterem os espanhóis. Os relatos são impressionantes da sua acção, nomeadamente da forma como os conduziram os piratas e corsários ao centro do Império Espanhol. A sua experiência e conhecimento dos mares foi decisiva para o êxito das expedições inglesas, holandesas e francesas.
Em 1591 um português integrava uma pequena frota de corsários ingleses nas Caraíbas, tendo procurado depois iludir uma galé espanhola ao largo de Cuba sobre a a nacionalidade do navio em que seguia. No final do ano, outro piloto português embarcado no porto de Santos conduziu a expedição de Thomas Cavendish, na tentativa de atravessar o Estreito de Magalhães.
Em 1593, os espanhóis afirmam um portugueses serviu de guia ao corsário John Burgh nas Caraíbas que terminou no saque da ilha Margarita. Neste ano, o piloto português Diogo Peres conduz o James Langton em mais um saque aos espanhóis nas Caraíbas. No ano anterior deu falsas informaçõess ao Governador espanhol de Santo Domingo sobre as movimentações de Francis Drake e do conde de Cumberland de modo a facilitar-lhes a pilhagem.

Na Holanda onde existia uma enorme colónia de portugueses, muitos deles dedicaram-se à pirataria e corso contra os espanhóis. Entre eles, destacam-se Simão de Cordes e o seu irmão Baltazar de Cordes, dois portugueses ou seus descendentes que foram os primeiros corsários holandeses (1598-1600). Ficaram célebres pelas pilhagens e massacres que fizeram numa colónia espanhola (Chile).
Durante a ocupação de Portugal estes piratas e corsários atacam indistintamente possessões espanholas e portuguesas, de forma a enfraquecerem a Espanha. Entre as terras ou possessões portuguesas, algumas foram completamente pilhadas: Bahia (Brasil)-1587; Santos (Brasil) -1591; Recife (Brasil)-1595; Açores-1589; Faro-1596; Sagres-1597; Ormuz-1622; etc.
Século XVII (Depois de 1640). Depois da restauração da Independência, em 1640, Portugal envolve-se numa longa guerra com a Espanha que só termina em 1668. Durante este período, aumenta o número dos portugueses piratas e corsários, mas são apoios os de outras nações que andam no saque às colónias espanholas. Era uma forma barata de fazer a guerra no mar.
Em 1645, o embaixador espanhol em Londres informou Filipe IV, que uma expedição pirata fora muito bem sucedida nas Caraíbas devido à participação de marinheiros portugueses.
Nos mares da Jamaica, Cuba e no golfo do México, dois piratas portugueses ficaram tristemente célebres:
- Bartolomeu, o português. Era profundamente católico, andava sempre de cruxifico ao peito. Em 1662 apoderou-se na costa cubana de Manzanillo de uma pequena embarcação que armou com quatro canhões. Com a patente de corso do governador de Jamaica, em 1663, tomou navio mercante espanhol em Cabo Corrientes (Cuba) que levava 75.000 escudos e 100.000 libras de cacau. Foi capturado em Campeche (golfo do México), julgado e sentenciado à morte, mas conseguiu fugir, unindo-se depois a outros piratas e corsários. Voltou a Campeche, apoderando-se de outra embarcação. Sabemos que naufragou nos Jardins da Reina (Cuba), mas conseguiu chegar à Jamaica muito ferido. Meteu-se depois em outras expedições cujos resultados ignoramos. Parte das suas façanhas foram publicadas na Holanda, em 1678, na obra "Os Bucaneiros da América"de John Esquemeling.
- Rocha, o brasileiro (Roche ou Rock Brasiliano). (c.1630-c.1675). Alguns historiadores afirmam tratar-se de um holandês ligado por razões desconhecidas ao Brasil. Em 1670 atacou Campeche. Era um verdadeiro psicopata, tinha um ódio de morte aos espanhóis, submetendo-os às piores barbaridades.
Os ataques de piratas e corsários às costas de Portugal e das suas colónias só diminuiram quando foi reconstruída a marinha portuguesa e levantado um eficiente sistema de fortificações.
A paz com a Holanda (Tratado de Haia, 1661) e o relançamento da Aliança com a Inglaterra levaram à diminuição dos piratas destes países.
A principal ameaça continuou a ser a dos piratas muçulmanos, mas também a dos franceses que se haviam especializado nas pilhagens.
Século XVIII / XIX. No século XVIII o corso continua solidamente implantado em Portugal, devido aos constantes conflitos com a Espanha e a França. O corso continuava a ser uma forma barata de manter uma guerra. Os ataques dos piratas muçulmanos do Norte de África eram outras das precupações, cujas pilhagens se prolongaram até meados do século XIX.
Em meados do século foi de novo organizada uma esquadra portuguesa para proteger o Estreito de Gibraltar, cuja actividade se prolongou até 1807. Ao longo do século foram muitas as acções punitivas contra os piratas no Mediterrâneo realizadas por iniciativa própria ou a pedido de outras nações. Nesta altura dois dos grão-mestres da Ordem de Malta, sediada na Ilha de Malta no Mediterrâneo, eram portugueses: António Manoel de Vilhena (1722 - 1736) e Manoel Pinto da Fonseca (1741 -1773). Esta Ordem tinha um papel destacado no combate contra a pirataria e o avanço dos muçulmanos na frente sul da Europa.
Os corsários ingleses tinham em Portugal uma base de apoio estratégica para assaltarem os navios espanhóis e franceses. Em Lisboa reabasteciam-se e vendiam o produto dos saques. Ainda em 1780, entrou pelo Tejo dois navios mercantes franceses tomados por corsários ingleses, os quais foram depois transformados em barcos de guerra destinados ao corso nas costas de Espanha, só não seguiram para o seu destino devido aos protestos do embaixador deste país.
Há abundantes registos de portugueses ao serviço de corsários de outros países europeus em finais do século XVIII.
Uma das últimas grandes acções de pirataria de portugueses ocorreu em 1823, quando prosseguiam as negociações para a separação do Brasil de Portugal. Os que haviam aderido à causa da separação iniciam um guerra de corso contra Portugal. Alguns atacam os seus navios nas águas dos Açores e muito perto das costas do Continente.
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Século XX. Ao contrário do que o portugueses gostam de reconhecer, neste século foram pioneiros num novo tipo de "pirataria": o sequestro de navios e aviões para protestos políticos.
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O paquete Santa Maria (1953-1973), transportava cerca de 1100 passageiros. Durante o sequestro foi rebatizado de "Santa Liberdade".
- Assalto ao paquete Santa Maria. Em Janeiro de 1961, um grupo de 21 exilados políticos portugueses na Venezuela, sob o comando de Henrique Galvão toma de assalto nas caraíbas um paquete trasatlântico para protestarem contra as ditaduras em Portugal e em Espanha. O navio foi depois abandonado no Brasil. O caso teve um enorme impacto mundial.
- Assalto de um avião. No dia 10 de Novembro de 1961, nas vésperas de mais uma farsa eleitoral da ditadura, 5 portugueses, entre os quais se incluía Palma Inácio, tomam de assalto um avião da TAP (Transportes Aéreos Portugueses), que fazia o percurso de Casablanca (Marrocos) para Lisboa. O piloto é obrigado a sobrevoar Lisboa e outras cidades dos arredores a baixa altitude, sendo então lançandos 100 mil panfletos contra a ditadura, tendo o avião depois sido desviado para Tanger. Palma Inácio liderou ainda outras acções políticas de grande impacto mediático, envolvendo sabotagem de aviões, roubos de bancos, etc.
Durante a guerra colonial (1961-1974), ocorreram diversas acções militares secretas em países africanos, as quais frequentemente se confundiram com acções de pura pirataria. Uma prática que tem sido corrente em todas as guerras.
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Nomes: Mateus Dos Santos
Misael Paiva
Ayrton Thiago
Thiago Carneiro

Professor : Zenir

sábado, 28 de agosto de 2010

O impacto da Conquista

                  O impacto da conquista
 
Descobrimento ou conquista? Essa discordância terminológica tem raízes antigas já em 1556, havia determinações do rei da Espanha proibindo o uso da palavra conquista e propondo não a utilização do termo de descobrimento. Não se trata, contudo, de mera preferência de palavras. O conceito de descobrimento, na maioria das vezes, relaciona-se á exaltação das ações dos europeus, ignorando os processos históricos que aconteciam no continente americano. Entretanto a América não era um mundo a ser criado ou á espera de seu descobridor-já fora “descobertas” e habitada e milhares de anos antes da chegada dos europeus
     
  A conquista dos indígenas pelos europeus
Antes da chegada dos europeus, havia no continente americano mais de três mil nações indígenas. Apesar de Colombo ter chamado de “índios” os habitantes da América na época da conquista, por trás desse nome genérico encontrava-se sociedades e culturas diferentes.
  Os aruaques, jês e tupis guaranis (do atual Brasil),os caraíbas (das atuais Antilhas ), os patagônios e araucanos (do sul do continente) e os iroqueses e sioux ( da América do norte)praticavam a caça a pesca e a coleta , alem d e dominarem técnicas agrícolas.utilizavam utensílios e instrumentos de pedra e madeira e ,mais raramente de metal.deslocavam-se periodicamente em busca de re3cursos necessário á sua sobrevivência e organizavam-se em grupos ligados por parentescos
 
  Outros povos como, os maias os astecas e os incas, desenvolveram sociedades com técnicas agrícolas mais elaborada e um governo centralizado (com exceção dos maias que se organizaram em cidades-estados);criaram sistemas próprias de escritas( excetos os incas) e tinham conhecimento sobre a arquitetura, matemática e astronomia.
 
 
     Violência física
As armas dos conquistadores europeus eram superiores á dos povos indígenas da América. Essa superioridade verificou-se no uso da pólvora, do cavalo e do aço.
Com armas de fogo (mosquete, arcabuz, canhão ), os conquistadores espanhóis e portugueses evitavam o combate corpo a corpo .alem disso, a explosão provocada por essas armas ,desconhecidas dos povos indígenas ,causava-lhes enorme susto .também desconheciam –e temiam –os cavalos ,que permitiam aos conquistadores espanhóis grande mobilidade durante os combates. No principio da conquista as indígenas supunham que cavaleiro e cavalo fossem inseparáveis
 
As armas feitas de aço (espadas, lanças, punhais, escudos, alabardas), por serem resistentes davam aos conquistadores mais recursos de luta. Já as principais armas empregadas pelos indígenas eram arcos, flechas envenenadas pedras, lanças machados e atiradeiras de pedras.
 
 
Entretanto somente a superioridade do armamento europeu não explica a vitória dos conquistadores espanhóis e portugueses sobre os nativos americanos, afinal, os indígenas eram numericamente superiores chegando a representar, em certos, combates, cerca de 500 a 1000 índios para cada europeu.
 
Outro elemento significativo na destruição dos povos indígenas foram as doenças contagiosas, sarampo, coqueluche, varíola, malaria e gripe. Essas doenças, nem sempre transmitida de forma deliberada pelos europeus era        ma em geral, letais para os indígenas que na tinham resistência imunológica contra elas. Espalhando-se rapidamente provocavam epidemias matando milhares deles
 
Os indígenas sofriam duplo impacto ( físico e psicológico ) pois muitas vezes suponham, quando contaminados por doenças que ignoravam e não sabiam combater ,que estavam sendo castigados por seus deuses. Desse modo,entregavam-se ao um sentimento de apatia (  cansaço, derrota )
 
Alem da violência diretamente cometida pelos europeus, alguns historiadores lembram outro elemento que contribuiu para a conquista: os conflitos internos.
 
Na América espanhola a relação de diferentes povos caracterizavam-se por muitas vezes pela opressão social. Incas maias e astecas submetiam pela força outros povos vizinhos exigindo pagamento de pesados tributos e prestação de serviços.esses povos pareceram, ter festejado ,  a principio , a chegada dos espanhóis e passaram a colaborar com ele na luta contra seus opressores americanos. Na América portuguesa (Brasil) também  havia muitos conflitos entre os diferentes povos indígenas os portugueses souberam tirar proveitos desses conflitos, estabelecendo alianças com alguns grupos .
 
Outras formas de violência
 
Os europeus impuseram aos povos americanos costumes que afetaram profundamente a sobrevivência de suas comunidades.
 
Na América espanhola e na América portuguesa, populações indígenas inteiras foram removidas de suas regiões de origem para trabalhar como escravos para os conquistadores. Fora de seu meio natural, sofreram com as mudanças no tipo de alimentação e no tipo de trabalho. A organização social e produtiva indígena foi desestruturada.    
 
O ato simbólico de fincar a cruz católica na América, marcando a posse da terra em nome dos reis europeus, assinalava também o início da conquista cultural dos indígenas.
 
 
De modo geral religiosos e conquistadores associavam-se para dominar os povos indígenas. A ação evangelizadora católica (a convenção aos evangelhos por meio da pregação por religiosos) centrou-se na catequese (ensino religioso católico romano), o batismo das crianças, em sua educação cristã e na convenção dos líderes indígenas.
 
   
Para tornar mais eficientes seus esforços de conversão junto aos indígenas os jesuítas criaram aldeamentos, a partir de 1550 na América portuguesa segundo os padres esses aldeamentos também tinham a finalidade de proteger os índios da escravização  promovida pelos os colonos
A vidas nas aldeias  jesuíticas causou profundas modificaço9es na organizações sociais e na vida espiritual dos índios. Eles eram forçados a abandonar os 10 locamentos temporários a que estavam habituados para se ficassem nos aldeamentos, onde Aprendiam a doutrina católica eram batizados ganhavam nomes cristãos e eram colocados a disposição da coroa e dos colonos para prestar serviços.entretanto, esses aldeamentos proporcionaram também o reagrupamento  de sociedades fragmentadas e o resgate de identidades ameaçadas .As freqüentes fugas individuais e coletivas as revoltas esporádicas e principalmente ,a resistência ao trabalho imposto pelos colonizadores caracterizaram a reação indígenas ao aldeamento
 
Diante da dificuldade de convencer o indígena adulto a aceitar a nova doutrina religiosa os  quadros dedicavam-se principalmente , á crianças .Empenhavam-se na fundação de colégios de meninos, onde eram ensinados os valores europeus e as crenças católicas.
 


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Grupo..
Joander ,Guilherme,Geldo,Diego,Rodrigo,Matheus Souza

sábado, 14 de agosto de 2010

Trabalho De História 3º Bimestre

Inicio Da Colonização



Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal.
Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).
A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade lingüística e cultural do Brasil.
O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:
1. Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)
2. Ciclo da cana de açúcar
3. Ciclo do ouro.
A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava.

História da colonização do Brasil
De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a colonização limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil. É a partir de 1530, pela expedição de Martim Afonso de Sousa, que a nova colônia passará a ser povoada. Em 1532 é fundada a vila de São Vicente.
Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da Madeira: a capitania.
As capitanias foram, erroneamente, comparadas por alguns historiadores aos feudos medievais. Nada mais equivocado. As relações políticas e econômicas entre donatários de capitanias e a coroa portuguesa em nada se equivaliam às relações de suserania e vassalagem feudais.
A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma conseqüência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas.
O período pré-colonial: a fase do pau-brasil (1500 a 1531)
A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo por desconsiderar a existência dos índios na terra antes da chegada dos portugueses. Portanto, será mais correcto o termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Outros autores preferem dizer "achamento" do Brasil. A data em que ocorreu, 22 de abril de 1500, inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve colonização, pois os portugueses não se fixaram na terra.
Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica. O pau-brasil tinha grande valor no mercado europeu, pois sua seiva avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos e fabricação de móveis e embarcações. Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de escambo, ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às caravelas). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas.
Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as Índias ainda era muito mais lucrativo. Neste período Portugal sofria de escassez de mão-de-obra e recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração de pau-brasil sob sistema de estanco (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de impostos).
Durante 30 anos, a costa foi também explorada por holandeses, ingleses e principalmente franceses. Embora estas nações não figurassem no Tratados de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu em 1494 terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse.
A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «corsários»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as chamadas expedições guarda-costas, com poucos resultados.
De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as expedições de Cristóvão Jacques, achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, Francisco I (1515-1547) deu a Jean Ango uma carta de marca que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos prejuízos sofridos. Isso fez com que D. João III enviasse a Paris Antônio de Ataíde, para obter a revogação da carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e subornos.
Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês, em guerra contra Carlos V, não podia moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações continuariam entre França e Portugal, e da missão de Rui Fernandes em 1535 resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de Baiona, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.
Henrique II, o filho de Francisco I, iria proibir em 1543 expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado numa França Antártica em 1555 ou numa França Equinocial.
A falta de segurança da terra é a origem direta da expedição de Martim Afonso de Sousa e a posterior cessão dos direitos régios a doze donatários. Em 1530, D. João III mandou organizar a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do açúcar e as capitanias hereditárias - séculos XVI e XVII
O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa onde alcançava grande valor.
Após as experiências positivas de cultivo na Região Nordeste do Brasil, já que a cana se adaptou bem ao clima e ao solo, teve início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em capitanias hereditárias. O território foi dividido em 15(quinze) faixas de terras doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.
A sociedade colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Alimentação no Brasil colônia
Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi substituído pela farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho, rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades.
O século do ouro: século XVIII
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% (1/5) de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas casas de fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida para o Rio de Janeiro.
Identidade e nacionalidade
Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época o vocábulo "brasileiro" designava apenas o nome dos comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e províncias ultramarinas (português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o de Português do Brasil, Luso Americano ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir do século XVII o termo "reinóis" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em nível regional, por exemplo os pernambucanos dos baianos, no entanto a nível nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "mazombo" aos filhos de portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu

Trabalho de História:
Nomes: Larissa Batista
Caroline Amaral
Jackeline Zaninelo
Misael Paiva
Ayrton Batista
Primeiro G _ E.E.Antônio Marques
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Colônia

terça-feira, 15 de junho de 2010

Grupo Feudalismo Na Europa

O Feudalismo na Europa Medieval

No século V, o Império Romano do Ocidente, não resistindo às pressões externas sobre suas fronteiras é destruído após uma série de invasões promovidas por povos germânicos, que eram denominados como bárbaros pelos romanos.

A destruição do Império Romano do Ocidente deu lugar a diversos reinos que se organizaram baseados nas tradições romanas e germânicas, além da forte influência da Igreja Católica. Esta nova sociedade que se organizava ficaria conhecida como "Sociedade Feudal".

Não podemos nos esquecer que por volta do séculoIII, o imperador Teodósio havia dividido o vasto império em duas partes: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente, cuja capital era Constantinopla. Este último sobreviveria até 1453.

Principais características do feudalismo:
• forte influência da Igreja Católica,
• ruralização da sociedade;
• a terra como principal símbolo de poder;
• poder descentralizado;
• rígida hierarquia social;
• economia agrária a base de trocas;
• o feudo buscava a auto suficiência;
• presença do patriarcalismo;
• poder hereditário;
• o servo é a principal mão-de-obra;
• presença de laços de suserânia e vassalagem.





As terras do feudo distribuíam-se da seguinte forma:
• Manso senhorial – Representava cerca de um terço da área total e nela os servos e vilões trabalhavam alguns dias por semana.. toda produção obtida nessa parte da propriedade pertencia ao senhor feudal.
• Manso servil – Área destinada ao usufrufo dos servos. Parte do que era produzido ali era entregue como pagamento ao senhor feudal.
• Terras comunais – Era a parte do feudo usada em comum pelos servos e pelos senhores. Destinava-se à pastagem do gado, à extração de madeira e à caça, direito exclusivo dos senhores.
Os servos, principal mão-de-obra dos feudos, deviam varias obrigações ao senhor feudal, destacando-se:
• A corvéia – prestação de trabalho gratuito durante vários dias da semana no manso senhorial;
• A talha – entrega ao senhor de parte da produção obtida no manso servil;
• A banalidade – pagamento de taxa pelo uso do forno, do lagar (onde se fazia o vinho) e do moinho, dentre outros equipamentos do feudo;
• O censo – pagamento efetuado com parte da produção em dinheiro, ao qual estavam obrigados somente os vilões ou homens livres;
• A capitação – imposto per capita (por cabeça), pago apenas pelos servos;
• A mão-morta – taxa paga pelos familiares do servo para continuar explorando a terra após sua morte.

O servo apesar de não ser considerado um escravo, não era um homem livre, pois estava preso ao feudo e se submetia a uma série de obrigaçoes. Para saber mais sobre a vida no feudalismo e as obrigações dos sevos.






http://cyberhistoria.blogspot.com/2008/08/o-feudalismo-na-europa-medieval.html


Nomes:Marcos,Lydiane,Geldo,Jhon Marcos
Professor:Zenir

Grupo Inquisição Castigos

Inquisição Castigos

Os Castigos eram usados em pessoas que fossem declaradas como culpadas no Tribunal da Inquisição.

A Roda de Despedaçamento
Como este instrumento, a liturgia da morte era terrível. O réu era amarrado com as costas na parte externa da roda. Sob a roda, colocava-se brasas incandescentes. O carrasco, girando lentamente a roda, fazia com que o réu morresse praticamente "assado".Em outros casos, como na roda em exposição, no lugar de brasas, colocava-se agulhões de madeira que o corpo, girando devagar e continuamente, era arranhado terrivelmente. Este suplício estava em voga na Inglaterra, Holanda e Alemanha, de 1100 ª.

Açoite de ferro
Mais que uma tortura, era uma arma de guerra. Na Idade Média, os cavaleiros, com esta arma, golpeavam os cavalos adversários ou procuravam desarmar da espada os outros cavaleiros. No final da batalha, esta bola de ferro era usada para acabar com os inimigos feridos. Como arma, era uma das três, juntamente com a espada e a lança, usada nos torneios.


Cadeira das Bruxas
O condenado era preso de
cabeça para baixo em uma grande cadeira. Tal posição criava atrozes dores nas costas, desorientava e aterrorizava a vítima. Além disso, consentia a fácil imposição de uma interminável gama de tormentos. A esta tortura eram submetidas principalmente as mulheres acusadas de bruxaria. E foi usada de 1500 a 1800 em quase todos os países da Europa. Depois de terem confessado, as bruxas eram queimadas em público e as suas cinzas eram levadas aos rios ou ao mar.

Cadeira de Inquisição
Instrumento essencial usado pelo Inquisidor, a cadeira era usada na Europa Central, especialmente em Nurembergue, onde é usada até 1846 durante regulares interrogatórios dos processos. O réu deveria sentar-se nu e com mínimo movimento, as agulhas penetravam no corpo provocando efeito terrível. Em outras versões, a cadeira apresentava o assento de ferro, que podia ser aquecido até ficar em brasas (era aquecido com uma fogueira por baixo). A agonia do metal pontiagudo perfurando a carne nua era intolerável; segundo registros, poucos acusados aguentavam mais de 15 minutos nessa cadeira, antes de confessar. Esta exposta, foi encontrada no Castelo de San Leo, próximo a Rímini, na Itália. O Castelo era um cárcere do Papa até 1848 e nele morreu o célebre mago Caliostro, que com os seus poderes extraordinários conquistou todas as cortes reinantes da Europa. A cadeira tem 1606 pontas de madeira e 23 de ferro.


Mesa de Evisceração
Sobre a mesa de evisceração, ou "esquartejamento manual", o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A tortura era executada do seguinte modo: o carrasco abria o estômago com uma lâmina. Então prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com uma roda, lentamente puxava os ganchos e as partes presas saíam do corpo até que, após muitas horas, chegasse a morte.

Pêndulo
A luxação ou deslocamento do ombro era um dos tantos suplícios preliminares a tortura propriamente ditas. Entre estas, o Pêndulo era o mais simples e eficaz. Era a tortura mais comum na Idade Média. Todos os tribunais ou castelos eram dotados do pêndulo. Em todos os impressos e quadros que reproduzem momentos de interrogatório nos locais secretos de inquisição dos tribunais pode-se notar o Pêndulo. A vitima era pendurada pelos braços a uma corda e levantado do chão.


Tronco
Existia nos locais de mercado e feira, ou na entrada das cidades. Era um instrumento considerada obrigatório na Idade Média, em quase todas as regiões da Europa. Este e outros instrumentos, como a máscara de infâmia, fazem parte de uma série de punições corporais, que devia constituir uma punição para a vítima e um exemplo para os outros. Tratavam-se de penas ou castigos que tinham um objetivo bem preciso: não impunham por impor, mas para defender a comunidade contra as intempéries dos irregulares.


Texto:www.misteriosantigos.com/torturas.htm
imagens retiradas:google.com.br



Nomes:Amanda,Jordana,Matheus Silva,Bruna Alves,Bruna Cristina,Nathália
Professor: Zenir

terça-feira, 1 de junho de 2010

Grupo Da Música na idade Média,Sacra Popular e Literatura

Música na idade Média


Na idade média a música era muda, isto é, não existia conceito de tonalidade. Só mais tarde, no séc. IX, apareceu a polifonia – música para várias vozes em simultâneo. Ainda nesta etapa,séc. IX – XIV, começa-se a atribuir nomes às notas musicais. Desenvolve-se o “Cantochão“, conhecido também por “Canto Gregoriano“, que se caracteriza por ser um conjunto de melodias cantadas, sem acompanhamento musical, muito usadas nas missas, tendo-se tornado, naquela altura, música oficial da Igreja Católica Romana. Para além disto, surge a chamada “notação neumática“, uma espécie de escrita musical, que servia apenas como auxiliar de memória. A Idade Média é considerada a época dos trovadores, poetas-compositores de música trovadoresca, nomeadamente a “cantiga de amigo”, acompanhada pelo alaúde. No século XI surge a pauta e, no final do século XII aparece a notação rítmica ou escrita musical. De entre os vários compositores destaca-se Francesco Landini, Guillaume Machaut e Martin Codax. No que concerne aos instrumentos, salienta-se o órgão, a flauta, a harpa, a trombeta e o alaúde.
Flauta reta; Flauta transversal; Cornamusa; Viela de arco ; Viela de roda ; Alaúde ; Harpa ; Percussão ; Flauta e tambor ; Flauta dupla ; Rabeca ; Saltério ; Organetto ;

as flautas retas englobam as flautas doces (flauta de oito furos, um deles na parte posterior destinado ao polegar) e as flautas de seis furos com agudos feitos através de harmónicos, já que não possuem o furo posterior. É classificado na Idade Média como instrumento de som suave, baixo, diferenciando-se dos instrumentos altos, como as bombardas.

O que é a flautas reta?
Presente em Bizâncio pelo menos desde o século XI, é pela primeira vez representada no manuscrito d’Herrade de Landsberg. Os estudiosos dos instrumentos do período estão de acordo em afirmar que a flauta transversal, bem como as flautas retas, tinham formato cilíndrico.



O que é a flauta transversal ?
instrumento de sopro que consiste de um chalumeau melódico dotado de palheta dupla e inserido em um reservatório de pele hermético (odre ou saco). O ar entra no odre através de um tubo superior, com uma válvula para impedir o seu retorno. Na Idade Média este instrumento podia ou não ter um bordão.


O que é a viela de arco?

os instrumentos de cordas friccionadas da Idade Média, chamados vièle, fiddle, giga, lira, começaram a ser utilizados no século X, quando o arco surge na Europa (introduzido provavelmente pelos árabes). A viela de arco pode ter formas bastante diversas e apresenta normalmente de três a cinco cordas. Pode ser tocada apoiada no ombro ou no joelho.


O que é viela de roda? ou symphonia. É uma espécie de viela em que o arco é substituído por uma roda, que fricciona as cordas sob a acção de uma manivela. As cordas são encurtadas não directamente pelos dedos, mas através de um teclado. Este instrumento pertence ao folclore desde o século XVII.




O que é o alaúde ?
o alaúde, na forma que a Renascença tornou famosa, só foi introduzido na Europa no século XII, pelos mouros, com seu nome árabe (al’ud, que se tornou laud na Espanha, depois luth na França). No fim do século XIV, adquiriu aspecto característico com caixa piriforme composta de lados de sicônomoro e o cravelhal recurvado para trás.


O que é a harpa ?
as harpas são reconhecidas por sua forma aproximadamente triangular e pelas cordas de comprimentos desiguais estendidas num plano perpendicular ao corpo sonoro. As cordas são presas por cravelhas, que podem variar de sete a vinte e cinco. A pequena harpa portátil veio sem dúvida da Irlanda, com a chegada dos monges irlandeses (a harpa é o emblema heráldico deste país).


O que é a percussão ?
Antes do século XII, praticamente não existiam, a excepção dos jogos de sinos (cymbala) empregados nos mosteiros. Só nos séculos XII e XIII aparecem na Europa provenientes provavelmente do Oriente, os tambores de dois couros, o pequeno tambor em armação, que por vezes era dotado de soalhas (pandeiro), címbalos de dedos etc.



O que é a flauta e o tambor ?
Taborin (nome dado ao executante). Flauta de três furos tocada com uma das mãos enquanto a outra toca o tambor que é sustentado no ombro ou debaixo do braço pelo mesmo executante. Animava todas as danças e festividades e o seu auge foi entre os séculos XV e XVI. Este instrumento é até hoje presente em algumas tradições no sul da França e no País Basco.



O que é a flauta dupla ?
Os instrumentos de sopro duplos são conhecidos desde Antigüidade. A flauta dupla foi um instrumento bastante utilizado e desapareceria somente no século XVI.



O que é o saltério ?
Aparece no século XII numa escultura da catedral de Santiago de Compostela. Neste instrumento as cordas são estendidas em todo o seu comprimento acima da caixa de ressonância, ao contrário do princípio da harpa. É tocado pinçando-se as cordas com os dedos ou com um plectro.



O que é o organetto ?
ou portativo (porque podia ser carregado ou portado pelo executante). Bizâncio foi o primeiro centro de construção de órgãos da Idade Média. Na figura ao lado temos uma representação do instrumentista tocando o fole com a mão esquerda, enquanto a direita executa a peça no teclado.


O que é a rabeça ?
Instrumento de cordas friccionadas com caixa monóxila, isto é, escavada em uma só peça de madeira. As formas variavam entre as ovais, elípticas ou rectangulares. De proporções menores do que a viela de arco tem um som agudo e penetrante.


Link: http://www.slideboom.com/presentations




Sacra Popular



Música Sacra Versus Popular[1]

Diario Pires de Araújo

Quando alguém canta não está apenas uma roupa bonita e atrativas,está isto sim,unindo
duas maneiras expressão,casando linguagem falada com linguagem musical,duplicando o poder de penetração.
Ficou evidente no artigo anterior[2] que música popular nada tem a ver com inspiração
divina, pois Deus não tem interesse algum nela.
Hinos e cânticos evangélicos em suas várias formas são considerados como a Música Sacra
que a igreja usa quando canta,como não tem sido fácil demais arrastar jovens adventistas para um "Rock In Rio",por
exemplo,parece que tem sido a artimanha do inimigo criar o gosto pela música popular através da pressão massificante,e depois,
sutilmente ou abertamente,introduzi-lo na igreja,o processo se intesifica rapidamente,mas não nos esqueçamos de que este gosto é
a tragédia da juventude.
A herança da igreja em sua Música Sacra é a do protestantismo-formas musicais dentro do gênero
erudito.É a Música Sacra da cultura européia,da civilização ocidental,quando alguma igreja ou teatro os presentes contemplam cantores
com microfones na mão, e ouvem os sons amplificados de guitarras e baterias na marcação de ritmos balanceados pedindo movimento,e vozes
meio "assopradas", ou com "pigarrinho",quase entoando com voltinhas e garganteios em síncopes e descompassos as palavras de alguma "messagem
musical sacra".
No passado o povo de Deus não foi beneficiado com os Aarões "flexiveis"servidores de ocasião,hoje parece que muitos,mesmo pastores,se acostumaram
a conviver com a música popular religiosa no lar,na escola, e na igreja.


Literatura

A LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA : as CANTIGAS
Denominações e origem da Literatura Medieval Portuguesa
A Literatura Portuguesa surge no século XII: na Idade Média, portanto. Tudo que vimos até aqui a respeito da Idade Média vale para Portugal: o que ocorre na sociedade, na Arte e na Literatura portuguesas é exemplo do que ocorre em toda a Europa.
As primeiras obras literárias portuguesas são elaboradas em versos: são poemas. Como ainda não há imprensa nessa época, os poemas medievais são orais e com acompanhamento musical, recebendo, por isso, o nome de CANTIGAS ou TROVAS. As cantigas são divulgadas nas ruas, nas praças, nas festas, nos palácios; para facilitar sua memorização e divulgação, as cantigas são elaboradas com versos curtos que não seguem necessariamente as normas da Versificação e que se repetem pelo poema; além disso, a linguagem das cantiga é extremamente fácil, pois, a língua falada em Portugal é o GALEGO-PORTUGUÊS, uma língua simples e ingênua.
A primeira obra literária portuguesa de que se tem notícia data de 1189: a cantiga "A RIBEIRINHA", de autoria de Paio Soares de Taveirós, uma cantiga de amor em homenagem a Maria Paes Ribeiro; como os poetas não podiam revelar o nome das suas amadas nas cantigas de amor e como a homenageada era casada, o autor dessa cantiga se inspirou no sobrenome da amada para nomear sua obra.
É das palavras TROVA e TROVADOR ( poeta nobre que faz trovas) que deriva o nome mais comum que se dá a toda Literatura Portuguesa elaborada na Idade Média: TROVADORISMO.
As primeiras cantigas ou trovas medievais portuguesas são inspiradas nas cantigas que há muito tempo já eram feitas em Provença, no sul da França; por isso, a Literatura Medieval Portuguesa também é chamada de LITERATURA PROVENÇAL.
Apesar de oito séculos terem se passado, as cantigas continuam existindo: basta ligarmos o rádio e ouviremos POEMAS ORAIS (cantados) ACOMPANHADOS DE MÚSICA...
2. Tipos de cantigas
2.1. CANTIGA DE AMOR: o eu-lírico é masculino; o conteúdo dessas cantigas consiste numa declaração de amor a uma mulher. Nessa declaração:
- o homem revela seu amor platônico, pois tal amor não pode ser correspondido pela amada, já que ela é casada, ou mais rica que ele, etc, ou seja, existe pelo menos um obstáculo impossível de ser superado para que o amor entre ambos se concretize;
- diante da impossibilidade de que seu amor seja correspondido pela amada, o eu-lírico diz se contentar pelo menos em ver a amada e, caso nem isso seja possível, ele prefere morrer;
- a amada é sempre idealizada, divinizada e cultuada;
- a amada é tratada pelo pronome SENHORA. Para compensar a mulher das desvantagens por ela sofridas na sociedade patriarcal, no relacionamento amoroso o homem finge-se inferior a ela e, numa atitude de VASSALAGEM, passa a tratá-la com a mesma cortesia, respeito e submissão com que trata seu senhor feudal nas relações sociais ( no seu dia a dia): em suma, no relacionamento amoroso, a mulher aparece como SUPERIOR ao homem. Há alguns estudiosos que levantam a possibilidade de que o homem trata a mulher por SENHORA, no relacionamento amoroso, visto que ela adquire um caráter divino e é cultuada por ele como se cultua uma deusa, uma santa ( como se ela fosse Nossa SENHORA, mãe de Jesus); de qualquer forma, essas duas possibilidades mostram que o homem transfere para o relacionamento amoroso as práticas mais importantes de seu dia a dia: a de vassalagem e a de religiosidade extrema;
- o nome da amada não é revelado;
As cantigas de amor, portanto, apresentam um conteúdo que expressa tristeza, solidão, amor platônico, desejos não realizados, etc, ou seja, possui "tom" triste: pertencem ao GÊNERO LÍRICO e , pelo conteúdo melancólico, são ELEGIAS.


Nomes:Beatris,Núbia,Jéssica,Estéfani,Mateus Santos
Professor:Zenir