sábado, 14 de agosto de 2010

Trabalho De História 3º Bimestre

Inicio Da Colonização



Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal.
Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).
A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade lingüística e cultural do Brasil.
O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:
1. Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)
2. Ciclo da cana de açúcar
3. Ciclo do ouro.
A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava.

História da colonização do Brasil
De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a colonização limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil. É a partir de 1530, pela expedição de Martim Afonso de Sousa, que a nova colônia passará a ser povoada. Em 1532 é fundada a vila de São Vicente.
Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da Madeira: a capitania.
As capitanias foram, erroneamente, comparadas por alguns historiadores aos feudos medievais. Nada mais equivocado. As relações políticas e econômicas entre donatários de capitanias e a coroa portuguesa em nada se equivaliam às relações de suserania e vassalagem feudais.
A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma conseqüência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas.
O período pré-colonial: a fase do pau-brasil (1500 a 1531)
A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo por desconsiderar a existência dos índios na terra antes da chegada dos portugueses. Portanto, será mais correcto o termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Outros autores preferem dizer "achamento" do Brasil. A data em que ocorreu, 22 de abril de 1500, inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve colonização, pois os portugueses não se fixaram na terra.
Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica. O pau-brasil tinha grande valor no mercado europeu, pois sua seiva avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos e fabricação de móveis e embarcações. Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de escambo, ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às caravelas). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas.
Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as Índias ainda era muito mais lucrativo. Neste período Portugal sofria de escassez de mão-de-obra e recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração de pau-brasil sob sistema de estanco (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de impostos).
Durante 30 anos, a costa foi também explorada por holandeses, ingleses e principalmente franceses. Embora estas nações não figurassem no Tratados de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu em 1494 terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse.
A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «corsários»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as chamadas expedições guarda-costas, com poucos resultados.
De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as expedições de Cristóvão Jacques, achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, Francisco I (1515-1547) deu a Jean Ango uma carta de marca que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos prejuízos sofridos. Isso fez com que D. João III enviasse a Paris Antônio de Ataíde, para obter a revogação da carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e subornos.
Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês, em guerra contra Carlos V, não podia moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações continuariam entre França e Portugal, e da missão de Rui Fernandes em 1535 resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de Baiona, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.
Henrique II, o filho de Francisco I, iria proibir em 1543 expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado numa França Antártica em 1555 ou numa França Equinocial.
A falta de segurança da terra é a origem direta da expedição de Martim Afonso de Sousa e a posterior cessão dos direitos régios a doze donatários. Em 1530, D. João III mandou organizar a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do açúcar e as capitanias hereditárias - séculos XVI e XVII
O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa onde alcançava grande valor.
Após as experiências positivas de cultivo na Região Nordeste do Brasil, já que a cana se adaptou bem ao clima e ao solo, teve início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em capitanias hereditárias. O território foi dividido em 15(quinze) faixas de terras doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.
A sociedade colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Alimentação no Brasil colônia
Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi substituído pela farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho, rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades.
O século do ouro: século XVIII
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% (1/5) de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas casas de fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida para o Rio de Janeiro.
Identidade e nacionalidade
Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época o vocábulo "brasileiro" designava apenas o nome dos comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e províncias ultramarinas (português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o de Português do Brasil, Luso Americano ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir do século XVII o termo "reinóis" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em nível regional, por exemplo os pernambucanos dos baianos, no entanto a nível nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "mazombo" aos filhos de portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu

Trabalho de História:
Nomes: Larissa Batista
Caroline Amaral
Jackeline Zaninelo
Misael Paiva
Ayrton Batista
Primeiro G _ E.E.Antônio Marques
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Colônia

Nenhum comentário:

Postar um comentário