terça-feira, 15 de junho de 2010

Grupo Feudalismo Na Europa

O Feudalismo na Europa Medieval

No século V, o Império Romano do Ocidente, não resistindo às pressões externas sobre suas fronteiras é destruído após uma série de invasões promovidas por povos germânicos, que eram denominados como bárbaros pelos romanos.

A destruição do Império Romano do Ocidente deu lugar a diversos reinos que se organizaram baseados nas tradições romanas e germânicas, além da forte influência da Igreja Católica. Esta nova sociedade que se organizava ficaria conhecida como "Sociedade Feudal".

Não podemos nos esquecer que por volta do séculoIII, o imperador Teodósio havia dividido o vasto império em duas partes: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente, cuja capital era Constantinopla. Este último sobreviveria até 1453.

Principais características do feudalismo:
• forte influência da Igreja Católica,
• ruralização da sociedade;
• a terra como principal símbolo de poder;
• poder descentralizado;
• rígida hierarquia social;
• economia agrária a base de trocas;
• o feudo buscava a auto suficiência;
• presença do patriarcalismo;
• poder hereditário;
• o servo é a principal mão-de-obra;
• presença de laços de suserânia e vassalagem.





As terras do feudo distribuíam-se da seguinte forma:
• Manso senhorial – Representava cerca de um terço da área total e nela os servos e vilões trabalhavam alguns dias por semana.. toda produção obtida nessa parte da propriedade pertencia ao senhor feudal.
• Manso servil – Área destinada ao usufrufo dos servos. Parte do que era produzido ali era entregue como pagamento ao senhor feudal.
• Terras comunais – Era a parte do feudo usada em comum pelos servos e pelos senhores. Destinava-se à pastagem do gado, à extração de madeira e à caça, direito exclusivo dos senhores.
Os servos, principal mão-de-obra dos feudos, deviam varias obrigações ao senhor feudal, destacando-se:
• A corvéia – prestação de trabalho gratuito durante vários dias da semana no manso senhorial;
• A talha – entrega ao senhor de parte da produção obtida no manso servil;
• A banalidade – pagamento de taxa pelo uso do forno, do lagar (onde se fazia o vinho) e do moinho, dentre outros equipamentos do feudo;
• O censo – pagamento efetuado com parte da produção em dinheiro, ao qual estavam obrigados somente os vilões ou homens livres;
• A capitação – imposto per capita (por cabeça), pago apenas pelos servos;
• A mão-morta – taxa paga pelos familiares do servo para continuar explorando a terra após sua morte.

O servo apesar de não ser considerado um escravo, não era um homem livre, pois estava preso ao feudo e se submetia a uma série de obrigaçoes. Para saber mais sobre a vida no feudalismo e as obrigações dos sevos.






http://cyberhistoria.blogspot.com/2008/08/o-feudalismo-na-europa-medieval.html


Nomes:Marcos,Lydiane,Geldo,Jhon Marcos
Professor:Zenir

Grupo Inquisição Castigos

Inquisição Castigos

Os Castigos eram usados em pessoas que fossem declaradas como culpadas no Tribunal da Inquisição.

A Roda de Despedaçamento
Como este instrumento, a liturgia da morte era terrível. O réu era amarrado com as costas na parte externa da roda. Sob a roda, colocava-se brasas incandescentes. O carrasco, girando lentamente a roda, fazia com que o réu morresse praticamente "assado".Em outros casos, como na roda em exposição, no lugar de brasas, colocava-se agulhões de madeira que o corpo, girando devagar e continuamente, era arranhado terrivelmente. Este suplício estava em voga na Inglaterra, Holanda e Alemanha, de 1100 ª.

Açoite de ferro
Mais que uma tortura, era uma arma de guerra. Na Idade Média, os cavaleiros, com esta arma, golpeavam os cavalos adversários ou procuravam desarmar da espada os outros cavaleiros. No final da batalha, esta bola de ferro era usada para acabar com os inimigos feridos. Como arma, era uma das três, juntamente com a espada e a lança, usada nos torneios.


Cadeira das Bruxas
O condenado era preso de
cabeça para baixo em uma grande cadeira. Tal posição criava atrozes dores nas costas, desorientava e aterrorizava a vítima. Além disso, consentia a fácil imposição de uma interminável gama de tormentos. A esta tortura eram submetidas principalmente as mulheres acusadas de bruxaria. E foi usada de 1500 a 1800 em quase todos os países da Europa. Depois de terem confessado, as bruxas eram queimadas em público e as suas cinzas eram levadas aos rios ou ao mar.

Cadeira de Inquisição
Instrumento essencial usado pelo Inquisidor, a cadeira era usada na Europa Central, especialmente em Nurembergue, onde é usada até 1846 durante regulares interrogatórios dos processos. O réu deveria sentar-se nu e com mínimo movimento, as agulhas penetravam no corpo provocando efeito terrível. Em outras versões, a cadeira apresentava o assento de ferro, que podia ser aquecido até ficar em brasas (era aquecido com uma fogueira por baixo). A agonia do metal pontiagudo perfurando a carne nua era intolerável; segundo registros, poucos acusados aguentavam mais de 15 minutos nessa cadeira, antes de confessar. Esta exposta, foi encontrada no Castelo de San Leo, próximo a Rímini, na Itália. O Castelo era um cárcere do Papa até 1848 e nele morreu o célebre mago Caliostro, que com os seus poderes extraordinários conquistou todas as cortes reinantes da Europa. A cadeira tem 1606 pontas de madeira e 23 de ferro.


Mesa de Evisceração
Sobre a mesa de evisceração, ou "esquartejamento manual", o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A tortura era executada do seguinte modo: o carrasco abria o estômago com uma lâmina. Então prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com uma roda, lentamente puxava os ganchos e as partes presas saíam do corpo até que, após muitas horas, chegasse a morte.

Pêndulo
A luxação ou deslocamento do ombro era um dos tantos suplícios preliminares a tortura propriamente ditas. Entre estas, o Pêndulo era o mais simples e eficaz. Era a tortura mais comum na Idade Média. Todos os tribunais ou castelos eram dotados do pêndulo. Em todos os impressos e quadros que reproduzem momentos de interrogatório nos locais secretos de inquisição dos tribunais pode-se notar o Pêndulo. A vitima era pendurada pelos braços a uma corda e levantado do chão.


Tronco
Existia nos locais de mercado e feira, ou na entrada das cidades. Era um instrumento considerada obrigatório na Idade Média, em quase todas as regiões da Europa. Este e outros instrumentos, como a máscara de infâmia, fazem parte de uma série de punições corporais, que devia constituir uma punição para a vítima e um exemplo para os outros. Tratavam-se de penas ou castigos que tinham um objetivo bem preciso: não impunham por impor, mas para defender a comunidade contra as intempéries dos irregulares.


Texto:www.misteriosantigos.com/torturas.htm
imagens retiradas:google.com.br



Nomes:Amanda,Jordana,Matheus Silva,Bruna Alves,Bruna Cristina,Nathália
Professor: Zenir

terça-feira, 1 de junho de 2010

Grupo Da Música na idade Média,Sacra Popular e Literatura

Música na idade Média


Na idade média a música era muda, isto é, não existia conceito de tonalidade. Só mais tarde, no séc. IX, apareceu a polifonia – música para várias vozes em simultâneo. Ainda nesta etapa,séc. IX – XIV, começa-se a atribuir nomes às notas musicais. Desenvolve-se o “Cantochão“, conhecido também por “Canto Gregoriano“, que se caracteriza por ser um conjunto de melodias cantadas, sem acompanhamento musical, muito usadas nas missas, tendo-se tornado, naquela altura, música oficial da Igreja Católica Romana. Para além disto, surge a chamada “notação neumática“, uma espécie de escrita musical, que servia apenas como auxiliar de memória. A Idade Média é considerada a época dos trovadores, poetas-compositores de música trovadoresca, nomeadamente a “cantiga de amigo”, acompanhada pelo alaúde. No século XI surge a pauta e, no final do século XII aparece a notação rítmica ou escrita musical. De entre os vários compositores destaca-se Francesco Landini, Guillaume Machaut e Martin Codax. No que concerne aos instrumentos, salienta-se o órgão, a flauta, a harpa, a trombeta e o alaúde.
Flauta reta; Flauta transversal; Cornamusa; Viela de arco ; Viela de roda ; Alaúde ; Harpa ; Percussão ; Flauta e tambor ; Flauta dupla ; Rabeca ; Saltério ; Organetto ;

as flautas retas englobam as flautas doces (flauta de oito furos, um deles na parte posterior destinado ao polegar) e as flautas de seis furos com agudos feitos através de harmónicos, já que não possuem o furo posterior. É classificado na Idade Média como instrumento de som suave, baixo, diferenciando-se dos instrumentos altos, como as bombardas.

O que é a flautas reta?
Presente em Bizâncio pelo menos desde o século XI, é pela primeira vez representada no manuscrito d’Herrade de Landsberg. Os estudiosos dos instrumentos do período estão de acordo em afirmar que a flauta transversal, bem como as flautas retas, tinham formato cilíndrico.



O que é a flauta transversal ?
instrumento de sopro que consiste de um chalumeau melódico dotado de palheta dupla e inserido em um reservatório de pele hermético (odre ou saco). O ar entra no odre através de um tubo superior, com uma válvula para impedir o seu retorno. Na Idade Média este instrumento podia ou não ter um bordão.


O que é a viela de arco?

os instrumentos de cordas friccionadas da Idade Média, chamados vièle, fiddle, giga, lira, começaram a ser utilizados no século X, quando o arco surge na Europa (introduzido provavelmente pelos árabes). A viela de arco pode ter formas bastante diversas e apresenta normalmente de três a cinco cordas. Pode ser tocada apoiada no ombro ou no joelho.


O que é viela de roda? ou symphonia. É uma espécie de viela em que o arco é substituído por uma roda, que fricciona as cordas sob a acção de uma manivela. As cordas são encurtadas não directamente pelos dedos, mas através de um teclado. Este instrumento pertence ao folclore desde o século XVII.




O que é o alaúde ?
o alaúde, na forma que a Renascença tornou famosa, só foi introduzido na Europa no século XII, pelos mouros, com seu nome árabe (al’ud, que se tornou laud na Espanha, depois luth na França). No fim do século XIV, adquiriu aspecto característico com caixa piriforme composta de lados de sicônomoro e o cravelhal recurvado para trás.


O que é a harpa ?
as harpas são reconhecidas por sua forma aproximadamente triangular e pelas cordas de comprimentos desiguais estendidas num plano perpendicular ao corpo sonoro. As cordas são presas por cravelhas, que podem variar de sete a vinte e cinco. A pequena harpa portátil veio sem dúvida da Irlanda, com a chegada dos monges irlandeses (a harpa é o emblema heráldico deste país).


O que é a percussão ?
Antes do século XII, praticamente não existiam, a excepção dos jogos de sinos (cymbala) empregados nos mosteiros. Só nos séculos XII e XIII aparecem na Europa provenientes provavelmente do Oriente, os tambores de dois couros, o pequeno tambor em armação, que por vezes era dotado de soalhas (pandeiro), címbalos de dedos etc.



O que é a flauta e o tambor ?
Taborin (nome dado ao executante). Flauta de três furos tocada com uma das mãos enquanto a outra toca o tambor que é sustentado no ombro ou debaixo do braço pelo mesmo executante. Animava todas as danças e festividades e o seu auge foi entre os séculos XV e XVI. Este instrumento é até hoje presente em algumas tradições no sul da França e no País Basco.



O que é a flauta dupla ?
Os instrumentos de sopro duplos são conhecidos desde Antigüidade. A flauta dupla foi um instrumento bastante utilizado e desapareceria somente no século XVI.



O que é o saltério ?
Aparece no século XII numa escultura da catedral de Santiago de Compostela. Neste instrumento as cordas são estendidas em todo o seu comprimento acima da caixa de ressonância, ao contrário do princípio da harpa. É tocado pinçando-se as cordas com os dedos ou com um plectro.



O que é o organetto ?
ou portativo (porque podia ser carregado ou portado pelo executante). Bizâncio foi o primeiro centro de construção de órgãos da Idade Média. Na figura ao lado temos uma representação do instrumentista tocando o fole com a mão esquerda, enquanto a direita executa a peça no teclado.


O que é a rabeça ?
Instrumento de cordas friccionadas com caixa monóxila, isto é, escavada em uma só peça de madeira. As formas variavam entre as ovais, elípticas ou rectangulares. De proporções menores do que a viela de arco tem um som agudo e penetrante.


Link: http://www.slideboom.com/presentations




Sacra Popular



Música Sacra Versus Popular[1]

Diario Pires de Araújo

Quando alguém canta não está apenas uma roupa bonita e atrativas,está isto sim,unindo
duas maneiras expressão,casando linguagem falada com linguagem musical,duplicando o poder de penetração.
Ficou evidente no artigo anterior[2] que música popular nada tem a ver com inspiração
divina, pois Deus não tem interesse algum nela.
Hinos e cânticos evangélicos em suas várias formas são considerados como a Música Sacra
que a igreja usa quando canta,como não tem sido fácil demais arrastar jovens adventistas para um "Rock In Rio",por
exemplo,parece que tem sido a artimanha do inimigo criar o gosto pela música popular através da pressão massificante,e depois,
sutilmente ou abertamente,introduzi-lo na igreja,o processo se intesifica rapidamente,mas não nos esqueçamos de que este gosto é
a tragédia da juventude.
A herança da igreja em sua Música Sacra é a do protestantismo-formas musicais dentro do gênero
erudito.É a Música Sacra da cultura européia,da civilização ocidental,quando alguma igreja ou teatro os presentes contemplam cantores
com microfones na mão, e ouvem os sons amplificados de guitarras e baterias na marcação de ritmos balanceados pedindo movimento,e vozes
meio "assopradas", ou com "pigarrinho",quase entoando com voltinhas e garganteios em síncopes e descompassos as palavras de alguma "messagem
musical sacra".
No passado o povo de Deus não foi beneficiado com os Aarões "flexiveis"servidores de ocasião,hoje parece que muitos,mesmo pastores,se acostumaram
a conviver com a música popular religiosa no lar,na escola, e na igreja.


Literatura

A LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA : as CANTIGAS
Denominações e origem da Literatura Medieval Portuguesa
A Literatura Portuguesa surge no século XII: na Idade Média, portanto. Tudo que vimos até aqui a respeito da Idade Média vale para Portugal: o que ocorre na sociedade, na Arte e na Literatura portuguesas é exemplo do que ocorre em toda a Europa.
As primeiras obras literárias portuguesas são elaboradas em versos: são poemas. Como ainda não há imprensa nessa época, os poemas medievais são orais e com acompanhamento musical, recebendo, por isso, o nome de CANTIGAS ou TROVAS. As cantigas são divulgadas nas ruas, nas praças, nas festas, nos palácios; para facilitar sua memorização e divulgação, as cantigas são elaboradas com versos curtos que não seguem necessariamente as normas da Versificação e que se repetem pelo poema; além disso, a linguagem das cantiga é extremamente fácil, pois, a língua falada em Portugal é o GALEGO-PORTUGUÊS, uma língua simples e ingênua.
A primeira obra literária portuguesa de que se tem notícia data de 1189: a cantiga "A RIBEIRINHA", de autoria de Paio Soares de Taveirós, uma cantiga de amor em homenagem a Maria Paes Ribeiro; como os poetas não podiam revelar o nome das suas amadas nas cantigas de amor e como a homenageada era casada, o autor dessa cantiga se inspirou no sobrenome da amada para nomear sua obra.
É das palavras TROVA e TROVADOR ( poeta nobre que faz trovas) que deriva o nome mais comum que se dá a toda Literatura Portuguesa elaborada na Idade Média: TROVADORISMO.
As primeiras cantigas ou trovas medievais portuguesas são inspiradas nas cantigas que há muito tempo já eram feitas em Provença, no sul da França; por isso, a Literatura Medieval Portuguesa também é chamada de LITERATURA PROVENÇAL.
Apesar de oito séculos terem se passado, as cantigas continuam existindo: basta ligarmos o rádio e ouviremos POEMAS ORAIS (cantados) ACOMPANHADOS DE MÚSICA...
2. Tipos de cantigas
2.1. CANTIGA DE AMOR: o eu-lírico é masculino; o conteúdo dessas cantigas consiste numa declaração de amor a uma mulher. Nessa declaração:
- o homem revela seu amor platônico, pois tal amor não pode ser correspondido pela amada, já que ela é casada, ou mais rica que ele, etc, ou seja, existe pelo menos um obstáculo impossível de ser superado para que o amor entre ambos se concretize;
- diante da impossibilidade de que seu amor seja correspondido pela amada, o eu-lírico diz se contentar pelo menos em ver a amada e, caso nem isso seja possível, ele prefere morrer;
- a amada é sempre idealizada, divinizada e cultuada;
- a amada é tratada pelo pronome SENHORA. Para compensar a mulher das desvantagens por ela sofridas na sociedade patriarcal, no relacionamento amoroso o homem finge-se inferior a ela e, numa atitude de VASSALAGEM, passa a tratá-la com a mesma cortesia, respeito e submissão com que trata seu senhor feudal nas relações sociais ( no seu dia a dia): em suma, no relacionamento amoroso, a mulher aparece como SUPERIOR ao homem. Há alguns estudiosos que levantam a possibilidade de que o homem trata a mulher por SENHORA, no relacionamento amoroso, visto que ela adquire um caráter divino e é cultuada por ele como se cultua uma deusa, uma santa ( como se ela fosse Nossa SENHORA, mãe de Jesus); de qualquer forma, essas duas possibilidades mostram que o homem transfere para o relacionamento amoroso as práticas mais importantes de seu dia a dia: a de vassalagem e a de religiosidade extrema;
- o nome da amada não é revelado;
As cantigas de amor, portanto, apresentam um conteúdo que expressa tristeza, solidão, amor platônico, desejos não realizados, etc, ou seja, possui "tom" triste: pertencem ao GÊNERO LÍRICO e , pelo conteúdo melancólico, são ELEGIAS.


Nomes:Beatris,Núbia,Jéssica,Estéfani,Mateus Santos
Professor:Zenir